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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012



MÁXIMO SOLAR EM 2013 JÁ É EVIDENTE, DIZ NASA


O número de manchas solares está aumentando

Astrônomos da NASA disseram segunda-feira que o período de " máximo solar " anunciado para 2013 está se tornando aparente.

A agência dos EUA mostra duas fotografias do Sol em outubro de 2010 e outubro de 2012, que destaca a diferença entre estes dois anos, mostrando claramente um sol mais ativa nos últimos meses.

O máximo solar , ou a máxima atividade solar, é regido por ciclos naturais de cerca de 11 anos, 
que são marcadas pelo aumento do número de manchas solares.

Os cientistas estão monitorando continuamente as regiões ativas do Sol que são a fonte de crises e tempestades solares que ejetam ejeções de massa coronal (CME), que às vezes são destinadas diretamente para a Terra que quando colidem com o campo magnético da terra, dependendo da intensidade e velocidade, podem potencialmente colapsar fontes de impacto de energia e redes de energia. Por sua vez afeta as comunicações de alta e baixa frequência, além de GPS e comunicação via satélite.

A chegada das partículas solares CME para os pólos produz uma mudança de ionização na atmosfera causando o colorido da aurora austral e boreal no céu da noite.
Uma tempestade solar nos próximos anos poderá causar transtornos mundiais, de acordo com cientistas da Nasa, revelou o jornal The Daily Telegraph. Com base em informações obtidas por satélites dedicados à pesquisa solar, a Terra poderá ser atingida por níveis sem precedentes de energia magnética após o Sol despertar de “um sono profundo” por volta de 2013. 

Em um novo alerta, a Nasa disse que a super tempestade será como "um raio" e pode ter consequências catastróficas para a saúde mundial, serviços de emergência e de segurança, a menos que sejam tomadas precauções. Os cientistas acreditam que tudo poderá ser danificado: sistemas de serviços de emergência, equipamentos hospitalares, sistemas bancários, controle de tráfego aéreo e equipamentos eletrônicos de uso diário como computadores pessoais, iPods e localizadores. Por conta da grande dependência das pessoas aos dispositivos eletrônicos, que são sensíveis à energia magnética, a tempestade poderia causar bilhões de dólares de prejuízo.


"Nós sabemos que está chegando, mas não sabemos quão ruim vai ser", disse Richard Fisher, diretor da divisão de Heliofísica da Nasa.

"Isso vai atrapalhar os dispositivos de comunicação, como satélites e navegadores de carro, viagens aéreas, o sistema bancário, os nossos computadores, tudo que é eletrônico. Ele vai causar grandes problemas para o mundo. Grandes áreas ficarão sem energia elétrica e reparar esse dano será difícil e levará tempo".

Na semana passada, durante uma conferência em Washington, com a participação de cientistas da Nasa, o assunto foi tratado com funcionários do governo e políticos norte-americanos.

Fisher, 69 anos, disse que a tempestade no Sol poderá atingir temperaturas de mais 5 mil graus. A cada 22 anos, o ciclo de energia magnética do Sol chega picos de energia, enquanto as manchas solares atingem um nível máximo a cada 11 anos. O pesquisador disse que estes dois eventos irão se combinar em 2013 para produzir elevados níveis de radiação. Ele alertou que uma poderosa tempestade solar poderia causar "danos econômicos 20 vezes maiores do que o furacão Katrina", que devastou Nova Orleans (EUA), em 2005, e deixou um prejuízo estimado em mais de US$ 125 bilhões.

"A questão agora é que a sociedade moderna é tão dependente de eletrônicos, telefones celulares e satélites, muito mais do que a última vez que isso ocorreu", disse o pesquisador.

De acordo com o pesquisador algumas precauções podem ser tomadas para diminuir o impacto do evento solar como a criação de sistemas de back up para hospitais e redes de energia e permitir o desenvolvimento de satélites em "modos de segurança".

"Se você sabe que um perigo está chegando ... e você tem tempo suficiente para preparar e tomar precauções, então você pode evitar problemas", acrescentou.


Como prever?
Cientistas são capazes de dizer o que causa uma tempestade solar e seus possíveis efeitos, mas “soar o alerta” para que as preparações necessárias sejam feitas não é tão simples. 

Ao avistar uma erupção solar que possa gerar uma tempestade aqui na Terra, pesquisadores precisam estimar a sua direção, para saber se ela realmente chegará ao planeta. O próximo passo é estimar a sua intensidade, tarefa de um satélite que fica localizado no meio do caminho até o Sol. E então, ao chegar aqui, a tempestade pode, ou não interagir com o nosso campo magnético.

“Imagine um balão de festa comprido, daqueles usados para fazer bichinhos para as crianças, levemente flexionado, em forma de arco. Uma tempestade solar tem aquela forma – só que é 300 vezes maior do que a Terra”, explica Nardin. Ao chegar aqui, esse arco bate no campo magnético da Terra e pode anulá-lo. Sem a proteção do nosso campo magnético, a radiação solar tem o caminho livre para afetar correntes elétricas e a comunicação por satélites.



Em 1859, a Terra foi atingida por tempestade solar

Uma tempestade solar, semelhante a prevista para acontecer em 2013, já aconteceu em 1859 e ficou conhecida como o “Evento Carrington”. O fenômeno causou incêndios em escritórios de telégrafos, eletrificou cabos de transmissão e produziu auroras boreais intensas.


Fonte: Texto La Gran Epoca e The Telegraph

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