Quem já precisou se submeter a um exame de ressonância magnética ,tipo eu, sabe o desconforto que é passar aqueles minutos intermináveis dentro de uma máquina barulhenta e sem contato com ninguém; Que o digam os claustrofóbicos, que representam entre cinco e sete por cento da população brasileira.
Neste laboratório em São Paulo, uma solução digital praticamente acabou com a rejeição à ressonância. Desenvolvido nos Estados Unidos, este sistema aposta em óculos especiais e fones de ouvido para levar o paciente a uma atmosfera virtual na hora do exame. Antes de entrar na máquina, o usuário escolhe como prefere se distrair em um vasto menu de músicas, filmes e shows.
"Quanto mais repouso, mais rápido e melhor é o exame. A ideia é deixar o paciente bastante tranquilo", explica Abdalla Skaf, médico.
A solução pode parecer simples, mas lembre-se: graças ao seu campo magnético extremamente forte, nenhum material metálico pode se aproximar do equipamento de ressonância. Ou seja, todo o sistema foi desenvolvido sem o uso de ferro ou quaisquer outros metais para que não haja qualquer tipo de interferência. A transmissão do vídeo para os óculos especiais é feita através de fibra óptica. E, para dar uma sensação de imersão total, os óculos são compostos por duas telas – uma para cada olho – o que dá a impressão de realmente estar na frente de uma tela.
Além de tranquilizar o paciente, a tecnologia diminuiu drasticamente o número de sedações e anestesias nos mais incomodados durante o procedimento; principalmente as crianças.
Além de todo o entretenimento, o paciente ainda tem a possibilidade de se comunicar diretamente com o médico por meio de uma webcam e um microfone.
"Ele aberta um botão e abre a comunicação com a equipe médica para tirar uma dúvida ou qualquer outro problema. Todo tempo ele está em contato com a gente" comenta o doutor.
Outro aparelho bacana quando se pensa em tecnologia para a medicina é este aqui. Você já ouviu falar de “visualizador de veias” portátil? O equipamento ajuda o enfermeiro a identificar as veias que devem ser retiradas em uma possível cirurgia ou simplesmente onde colocar a agulha em um simples exame de sangue.
Um facho de luz é projetado na pele do paciente e, a partir dela, o visualizador desenha as veias em tempo real, a partir de uma imagem infravermelha processada por computador. A luz infravermelha é absorvida pelo sangue e refletida pelo tecido circundante; a imagem aparece diretamente na pele do paciente.
Estes são apenas dois exemplos para o conforto do paciente. Mas a medicina é uma atividade muito ligada à tecnologia. Você já ouviu falar do prontuário digital, que reúne todas informações e dados do paciente? Acima você conhece essa novidade que já está presente em alguns hospitais brasileiros e aproveita para conhecer também o surpreendente Instituto do Cérebro, em São Paulo. Assista e veja como a parceria entre medicina e tecnologia pode ajudar a encontrar maneiras de lidar ou curar doenças como Parkinson e Alzheimer.
Vídeo:http://www.olhardigital.com.br/produtos/central_de_videos/oculos-tecnologico-ajuda-em-exames
Fonte (olhar digital)
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