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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Nave conceito transforma vácuo em energia





Conhecida como VARIES (sigla em inglês para Sistema de Foguete Interestelar de Vácuo para Antimatéria), a nave se baseia num sistema de propulsão que desafia o senso comum: ela extrai energia do vácuo espacial.


Cobrir as enormes distâncias do espaço em um veículo é um desafio de engenharia que ganha novas ideias constantemente. Questões como combustível vasto, autonomia e velocidade ditam as necessidades de uma nave que ambicione levar a humanidade para longe da Terra. Pensando nisso, os engenheiros que sugerem a VARIES como solução chegaram a conclusão de que a melhor forma de empurrar a nave é usando o que mais abunda no espaço sideral: vácuo.


A ideia é aproveitar um fenômeno quântico conhecido como flutuação: ele atesta, em resumo, que não há vácuo absoluto e que mesmo no “nada” espacial, partículas surgem do nada, sempre aos pares. Uma partícula e uma antipartícula espocam juntas para a existência, anulando-se mutuamente e criando energia.


O objetivo é usar essa energia gerada da aniquilação das partículas. A grande questão é que canalizá-la seria algo monstruosamente distante da nossa tecnologia. Por isso, os inventores do VARIES pensaram em usar um laser colossal para forçar o vácuo a gerar esses pares de partículas. Uma vez disparado, o raio laser cria uma boa quantidade desses pares. Ao aniquilarem-se, eles geram a energia que acelera indefinidamente a nave: enquanto houver energia para acender o laser, haverá propulsão inesgotável para a nave.


Usar a aniquilação de matéria e antimatéria é uma sugestão brilhante porque a aniquilação de uma pela outra gera enormes quantidades de energia – a transformação total da massa em energia faz desse par o combustível ideal: não há resíduos. A única dependência do sistema é a luz solar, necessária para alimentar as baterias do laser.


Informações: TechTudo e Dvice

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