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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Urânio e derivados: além de gerar eletricidade com usinas nucleares, o Brasil tem importantes reservas de matéria-prima





Atualmente, o Brasil tem duas usinas nucleares em funcionamento, Angra 1 e Angra 2 (ambas no estado do Rio de Janeiro). Com a inauguração de Angra 3, em 2016, a produção atual de 2.007 MW vai passar para 3.412 MW. Nas próximas décadas deverão ser construídas usinas adicionais, em locais a serem definidos, com o objetivo de prover geração de base.

Além de ampliar a capacidade instalada nuclear, o País investe na extração da matéria-prima para a geração dessa fonte de energia, o urânio. Apenas seis países detêm 81% das reservas de urânio conhecidas. O Brasil tem a sexta maior reserva, com 309.370 toneladas, tendo ainda a prospectar mais de 80% do seu território.

Esse nível de reservas deve aumentar com o avanço das atividades de prospecção. Atualmente, o urânio extraído no País vem da mina de Caetité, na Bahia, a única da América Latina.

Estima-se que exista um potencial adicional de 300 mil toneladas em locais onde o urânio está associado a outras rochas (em especial na Região Norte), e outras 500 mil toneladas em áreas ainda não prospectadas. Sendo assim, as novas reservas nacionais poderão levar o Brasil a ocupar a terceira posição mundial.


"Energia nuclear" (vídeo): http://youtu.be/uS7WJ0pl9Po

Informações: Brasil.gov, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN)

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